Rompendo os Grilhões da Morte

Rompendo os Grilhões da Morte

No livro de Atos, capítulo 2 e verso 24, encontramos Pedro declarando que “Deus ressuscitou Jesus, rompendo os grilhões da morte” (Grifo do autor). Cadeias, algemas, correntes e grilhões – o mesmo significado. A justiça incontestável de Cristo exigiu um veredito e a morte não pôde mais, com suas algemas, o manter cativo: “Ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.” (Atos 2.24 – ARA).

Estas palavras foram ditas por Pedro, logo após a descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes em Jerusalém. Exatamente como Jesus predisse, Pedro agora cheio do Espírito Santo, transforma-se numa testemunha autêntica, até mesmo dos acontecimentos até então enigmáticos, que sucederam ao Mestre amado – “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas”. (Atos 1.8 – grifos do autor).

O Messias ressuscitou, está vivo! Agora, o segredo por detrás da sua trágica morte descortina-se no coração de Pedro. Enfim, ele compreende os bastidores das cenas do grande Ato da redenção. Consegue finalmente enxergar o mistério envolvendo o Cristo, Filho do Deus vivo, e as estranhas palavras que o mestre havia pronunciado sobre sofrimento, morte e ressurreição no terceiro dia (Mateus 16.21).

Pedro proclama esta verdade como quem descobre, enfim, o enigma até então oculto. Gosto como esta declaração está narrada na Nova Versão Internacional: “Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse.” (Atos 2.24 – grifos do autor).

Jesus assumiu o nosso pecado e foi aprisionado por aquilo que nos mantinha cativos. Ao se tornar homem, abriu mão da glória que tinha como Deus. Ao se tornar pecado e maldito, abriu mão da sua justiça e retidão.

E no mundo espiritual e invisível, os grilhões da morte se apoderaram dele. Porém, quando a sua inocência foi provada diante dos céus e inferno, a sua justiça foi reivindicada, e a morte teve que liberá-lo dos seus laços até então invencíveis.

Em Cristo, o inimigo invencível foi enfim derrotado. Jesus rompeu o ciclo intransponível aos mortais, ou seja, a sequência irreversível – morte espiritual, morte física e morte eterna: “porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8.2). Ele ressuscitou da morte à qual se entregou, quando se tornou um de nós, e recebeu a vida eterna e um corpo imortal.

Extraído do livro “A FESTA DA REDENÇÃO” | Manassés Guerra
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