Perigo do Isolamento

Perigo do Isolamento

As histórias de pessoas bem-sucedidas fluem numa direção oposta ao isolamento. E o isolamento faz com que um líder acredite que aquilo que ele sabe está sempre correto e que nunca erra. John Wooden disse certa vez: “Seja qual for a sua atividade, cerque-se de gente inteligente que discuta com você.”

Donald R. Keough diz: “Isole-se. Isolar-se é extremamente sedutor. E muito fácil. Você não precisará de muitas coisas para criar sua própria bolha. E uma vez protegido, jamais abandone a sua bolha, salvo para visitar outros que tenham suas própria bolhas. Para um isolamento ainda maior, cerque-se de pessoas pagas para dizer que você é maravilhoso.”

Com relação a prestação de contas, o isolamento inibe esta atitude que traz proteção para o líder. Nas Escrituras Sagradas lemos: “Naqueles dias, não havia rei em Israel, cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 21.25). Esse é o caminho da liderança sem prestação de contas. Porém, as consequências podem ser graves, não somente para o líder, mas para todos que o seguem.

É claro, só podemos prestar contas se estivermos dispostos a fazê-lo. Alguns líderes prestam contas em certos aspectos, mas não dão acesso a áreas que não gostariam que fossem indagadas. Não é de se estranhar, portanto, quando ouvimos de líderes que tropeçam e falham de modo catastrófico na esfera moral e ética, e que, aparentemente, em suas práticas diárias eram honestos.

Em Provérbios 15.22 encontramos: “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito.” E para concretizar a intenção de prestação de contas, é imprescindível que o líder procure e aceite a ajuda de um mentor bem sucedido.

Certamente a prestação de contas diz respeito ao caráter e a integridade, porque revela o líder que se preocupa não apenas como os outros o avaliam, mas como ele avalia a si mesmo. Ainda ouvindo John Wooden, ele disse: “Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação. Caráter é aquilo que você é, reputação é apenas o que os outros pensam que você é”.

Observar a maneira como o líder trata das circunstâncias da vida diz muito sobre o seu caráter. Isso não quer dizer que necessariamente as crises formam o caráter, mas certamente o revelam. A adversidade é uma encruzilhada que sujeita a pessoa a escolher um dos dois caminhos: o caráter ou a concessão. Toda vez que a pessoa escolhe o caráter, torna-se mais sólida, ainda que a escolha traga duras consequências.

Extraído do livro “LIDERAR É PRECISO” | Manassés Guerra
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