Escolham, Pois, a Vida

Escolham, Pois, a Vida

A maior evidência de que fomos criados à imagem e semelhança de Deus é o fato de termos a liberdade de escolha. O Criador poderia ter feito o homem como uma criatura que nunca mudaria o seu destino, programado para uma existência sem surpresas, sonhos ou realizações. Desta forma, porém, não seríamos mais do que seres manipulados e descartáveis, meros fantoches. O Criador idealizou e gerou, dentro de si mesmo, alguém que teria a liberdade e a responsabilidade de escolher e com a responsabilidade sobre a consequência por cada escolha.

O próprio Deus utilizou o poder de escolha ao gerar o homem e imediatamente o fez conhecido da mesma responsabilidade: escolher continuar em sua presença como um filho amado e um governante submisso à sua autoridade, dependente da sua graça, ou eleger um estilo de vida aparentemente atraente, no entanto, irresponsável e letal – confiança na suficiência divina ou autossuficiência delirante.

A humanidade estava sendo incumbida de um poder capaz de criar ou destruir. Nisto Deus colocou o homem em pé de igualdade consigo, doando a capacidade de escolha. Diante disso, o Pai sempre aconselhou: “Escolham, pois, a vida, para que vivam.” (Deuteronômio 30.19). O

A percepção da realidade do livre-arbítrio é capaz de mudar o rumo da existência. O poder da vontade nos possibilita vencer a tentação e as adversidades, transpondo os obstáculos. Ou render-nos à derrota, transferindo a culpa do fracasso para outros. Foi assim na tentação do Éden, quando Adão teve a oportunidade de caminhar para níveis mais elevados e profundos de compromisso, mas ele preferiu transgredir, e desconectar-se da liderança do Reino.

Adão e Eva fizeram uso da sua liberdade de escolha para a desobediência. Jesus, escolheu obedecer até o fim. Da mesma forma podemos fazer uso da liberdade para crer em Jesus para a salvação. Isso significa a redenção das consequências desastrosas da escolha de Adão, e a submissão ao senhorio de Jesus e seu triunfo, para uma nova vida:

Se a morte reinou pela ofensa de um e por meio de um só, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.” (Romanos 5.17).

O livre-arbítrio está na vida diária dos crentes em Cristo, para tomar posse das realidades da redenção e da prática do conhecimento que liberta. Muitos cristãos estão vivendo de forma medíocre por causa da qualidade das escolhas diárias. E do tradicionalismo religioso, que transfere a responsabilidade das decisões para Deus.

Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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