Cordeiro e Leão

Cordeiro e Leão

É certo que, o poder do Espírito Santo que ressuscitou Jesus foi de uma magnitude tal que o tirou do mais profundo abismo e o elevou ao lugar mais alto do universo. E o próprio Paulo, apóstolo das boas novas do Reino, desejou ardentemente – e para isso até mesmo orou – que os nossos olhos fossem abertos para a compreensão de que somos personagens de uma história real de triunfo e vida abundante juntamente com Cristo: “Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam… A incomparável grandeza do seu poder…Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir” (Efésios 1.18-21).

Cristo ressuscitou e, quando saiu do abismo, nos elevou juntamente com ele. Essa é a nossa história reescrita com o precioso sangue do Cordeiro. O nosso Leão ressuscitou para reassumir o lugar de domínio e governo, juntamente com os filhos recriados à sua imagem e semelhança. Na ressurreição do Valente, renascem os filhos, que despertam do entorpecimento das trevas, inocentados pelo sangue do Justo e iluminados pela Luz do mundo. Jesus ressuscitou maior que o pecado, maior que o inferno, maior que a morte. Ele é a Palavra de Deus restabelecida sobre a humanidade: “Minha imagem e semelhança. Domine a terra!” (Gênesis 1.26-28).

Bradamos a uma só voz, fazendo ecoar o brado da liberdade, porque o Rei é o porta-voz da Palavra que ele recebeu do Pai: “Foi-me dada toda autoridade nos céus e na terra, portanto, vão!” (Mateus 28). E o que ele quis dizer, literalmente, é: “Transfiro o Reino para vocês, persistam na jornada que eu comecei, experimentem vocês mesmos!”. Após a sua ressurreição, o Leão incorporou o Sumo-sacerdote e refugiou a humanidade sob o manto da justiça do Cordeiro. Posteriormente, subiu até os céus para oficializar os filhos de volta na presença do Pai, pela justiça do seu sangue.

A nossa inimizade contra Deus e a nossa natureza má atraíram Jesus até as profundezas das trevas. Porém, quão maravilhoso é o que ele diz para Maria em um breve encontro após a sua ressurreição: “Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (João 20.17).

Jesus despencou da sua glória porque ele se tornou o que havíamos nos tornado – separados de Deus, desgarrados, indignos. Mas, agora, por causa da sua obra, ele é quem nos atrai à sua condição justa, santa, triunfante e sem qualquer resquício de indignidade. Jesus faz questão de dizer: “Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês”. Que maravilha! Ele nos chama de irmãos, ele diz que o Pai dele é o nosso Pai!

Levamos Jesus à deplorável indignidade, até a cruel morte além da morte. No entanto, ao subir em triunfo ao lugar mais alto, ele não vai sozinho, ele nos leva com ele de volta ao trono, ao Reino, à vida além da vida, e o mais glorioso de tudo, à presença do Pai cheio de amor! Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” (Hebreus 9.12).

Extraído do livro “CRÔNICAS DE DAVI NO REINO DO MESSIAS” | Manassés Guerra
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