Deus dá a visão, inspiração e o potencial para ser maximizado. Cabe-nos a missão de administrar os tesouros preciosos que o Senhor entregou e disse: “Negociem até que eu volte” (Lucas 19.13).
Por um tempo, o homem se tornou incapaz de conectar a sua existência com a eternidade, devido ao fato de Adão ter decidido construir um estilo de vida fundamentado na carne e no que é temporário. Em Jesus Cristo, o Criador restaura o fundamento espiritual para a edificação do seu Reino na Terra por intermédio da humanidade.
“Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como sábio construtor, e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. E, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, a obra de cada um se tornará manifesta, pois o Dia a demonstrará. Porque será revelada pelo fogo, e o fogo provará qual é a obra de cada um. Se aquilo que alguém edificou sobre o fundamento permanecer, esse receberá recompensa. Se a obra de alguém se queimar, esse sofrerá dano. Porém ele mesmo será salvo, mas como que através do fogo.” (1 Coríntios 3.10-15).
A entrada nas eras por vir se dá pela fé em Jesus Cristo. Porém, o governo no Reino vindouro será para os que maximizarem as obras de sua fé. Você pode escolher adentrar a próxima etapa da vida como alguém que foi salvo como que através do fogo (v. 15) – sofrendo o prejuízo de ter desperdiçado as riquezas de Deus – ou como alguém que terá participação ativa no Reino que se revelará.
O fundamento sobre o qual está posta a nossa existência é fundamento de justiça e santidade. O pecado e todo obstáculo devem ser deixados para traz, pois enfraquecem e invalidam a nossa desenvoltura espiritual de embaixadores do Reino: “…Livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” (Hebreus 12.1).
A sua história não será escrita por outra pessoa. Isso significa que Deus não vai levantar alguém para realizar o seu propósito e cumprir, no seu lugar, a sua missão. É certo que a obra do Senhor não vai parar se você decidir enterrar o potencial que o Criador lhe confiou. Porém, a parte que lhe cabe é insubstituível, “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.” (Romanos 11.29). Teremos que prestar contas daquilo que nos foi confiado e, neste caso, desistir ou retroceder não é a melhor opção.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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